16ª Sessão – Uma nova viagem

Posted in Registros de Sessão on janeiro 15, 2010 by mestrecap

Depois de voltarem de sua última missão os aventureiros regressaram a Suzail para um merecido descanso e para se concentrarem no aprendizado de novas técnicas.

Kaled se empenha ao máximo no aprendizado de novas habilidades mágicas e se matricula em uma escola arcana para aprender magias arcanas. Nos intervalos entre seus estudos arcanos e suas orações, como um clérigo dedicado de Mystra, ajuda o grupo no preparo de poções e pergaminhos de cura, pois o grupo temia entrar em uma nova missão e não estar completamente preparado.

Nihal passa seus dias em Suzail treinando arduamente suas técnicas e se dispõem a aperfeiçoar seu ofício como criadora de arcos e flechas.

Yvaine sentindo, saudade de casa, vai até seu lar e reencontra seu pai e lhe entrega uma quantia generosa de peças de ouro o que logo o deixa muito feliz. Ela passa os dias em sua casa, arrumando seu quarto e conversando com seu pai sobre a vida.

Leon passa dias ora na taverna ora tentando furtar algo das pessoas pelas ruas e até mesmo treinando suas habilidades de ladino.

Porém em um dos últimos dias do mês ele é pego roubando e é preso.

Griffith alivia sua pena na milícia fazendo com que ele trabalhe no estábulo da milícia cuidando dos cavalos para tentar aliviar sua pena.

Griffith e Gaspar entram para a milícia a fim de poderem ser úteis e ajudarem a manter a ordem e proteção da cidade, com isso eles recebem algumas moedas de ouro como salário de serviço temporário.

Kaeshi passa seus dias na taverna do Kraken vermelho fazendo amizade e contando os seus feitos das suas aventuras.

Noah passa seu tempo fazendo suas cantigas e tocando ao vivo no centro da cidade para um público que crescia com o passar do tempo e com isso recebia algumas moedas de ouro.

Em um de seus últimos shows o bardo percebe que a “amiga” Yvainne tentou-lhe roubar algumas moedas, o que desagradou bastante Noah. Yvainne tenta se explicar, mas não melhora a sua situação.

Certo dia batem as portas da casa de Yvainne e pedem para que ela e o grupo de aventureiros que ela pertencia se fizessem presentes na casa de uma aristocrata.

O grupo se reuniu e compareceu à casa do aristocrata que anuncia precisar dos serviços dos aventureiros.

O aristocrata informa os aventureiros sobre o desaparecimento de seu filho que voltava para Suzail. No qual a única testemunha do ocorrido fora um servo seu que fazia o serviço de escolta.

O servo relatou ao seu senhor que foram atacados por um monstro e que o filho do aristocrata fugiu para o deserto, mas não sabe informar mais detalhadamente o que realmente ocorreu.

O grupo acerta a recompensa e aceita a missão.

Kaled pede para falar com o servo que conseguiu escapar para poder ter informações mais detalhadas sobre o ocorrido.

O grupo é escoltado por um mordomo até a casa do servo que conseguiu fugir.

Antes de entrar na casa do servo Kaled faz uma conjuração e lança uma magia em si que o possibilita ler pensamentos.

Todos entram na casa do servo e Kaled se antecipa a interrogar o homem que começa a evitar responder o que ocorrera de fato com o filho de seu senhor. Kaled o interroga até que o homem não agüentando mais pede licença e vai ate a cozinha. Kaled relata ao grupo sobre os pensamentos do homem estavam confusos e de que ele estava escondendo algo.

Visto que o homem não retornava, Kaled vai ate a cozinha e começa a interrogar-lo e comprova o que o homem já temia afirmando que sim, que estava lendo a sua mente.

O homem nervoso e muito receoso começa a relatar de fato tudo o que ocorrera, isso depois que Kaled deu a sua palavra de que não o mataria.

Depois que o homem relata tudo, Kaled diz que dava outra chance a ele, pois havia dado a sua palavra, mas diz que ele não poderia mais ficar naquela cidade pois se soubessem o que ele fez com certeza não sobreviveria para rever sua família.

Kaled entrega uma certa quantia em peças de ouro ao homem.

Yvainne que estava escondida se mostra e tenta impedir Kaled de dar dinheiro ao homem apesar de apoiar a decisão do clérigo em não lhe fazer mal.

Aproveita até para fazer mais perguntas a homem e suspeita que Rhistel esteja por detrás disso tudo.

O grupo está inquieto na sala esperando o que ocorre no outro aposento e decidem ir até lá ao ouvirem a voz de Yvainne para entender o que ocorria e se deparam com o homem indo embora às pressas enquanto Kaled e Yvainne.

Depois de pedirem para que servo que os acompanhava esperasse por eles lá fora Kaled relata ao grupo sobre tudo o que havia descoberto.

Griffith se mostra revoltado com a atitude do clérigo que deveria ter consultado seus companheiros e, além disso, o homem deveria pagar por seus crimes.

Yvaine se interpõem e diz que Kaled deu a sua palavra, mas que Griffith não e mandou o paladino correr atrás do fugitivo para fazer justiça.

Griffith vai até a janela a procura do homem, mas não o encontra.

Todos começam a procurar e depois que Kaled tem certeza de que o homem não estava mais lá o grupo inicia outra discussão.

Kaled e Yvainne contra Leon e Griffith começam a defender seus pontos de vista, onde Kaled afirma ter seus princípios e de que acreditava na segunda chance e Yvaine o apoiava dizendo que de fato não adiantava de nada fazer alguma coisa com aquele homem pois tudo o que precisavam saber já sabiam. Enquanto que do outro lado Griffith afirmava que aquele homem era um infrator da lei, um traidor e que deveria ser preso e pagar por tudo o que fez.

O grupo se divide e Yvaine e Nihal vão atrás do servo que havia sumido.

O restante do grupo vai até a casa do aristocrata e decidem contar tudo o que ocorrera ao mesmo.

Yvaine consegue achar o servo que se escondia na lateral da casa, depois de conversarem ele, desconfiado, vai com o grupo até a casa do aristocrata.

Kaled mais uma vez se antecipa e relata tudo o que ocorrera realmente, com seu filho. O  aristocrata fica surpreso e revoltado com o que havia descoberto e também pela atitude do grupo de deixar o traidor fugir.

Depois de muita conversa de Leon e Kaled para acalmarem o aristocrata o restante do grupo vai até o homem traidor e promete tentar trazê-lo a presença do aristocrata que se torna indiferente com o grupo.

Leon se junta ao grupo na busca enquanto que Kaled vai até o templo de Mystra meditar refletir sobre os seus atos e os últimos acontecimentos.

Depois de algumas horas de busca, o grupo consegue encontrar o homem que havia se escondido nos arredores da cidade em cima de uma árvore.

Entre ameaças e promessas de que não fariam mal ao homem o grupo convence-o a descer da árvore.

Noah tenta conversar com o homem e com isso extrair mais informações, meio que em vão, pois tudo o que consegue Kaled já havia descoberto.

Então Kaeshi, vendo a situação do homem que estava muito temeroso de retornar a cidade, tenta pensar em algo para evitar que ao retorna, este sofra algo pior.

Eis que o grupo se detem para decidir o futuro do servo.

 

 

 

15º Sessão – De volta para Suzail

Posted in Registros de Sessão on janeiro 6, 2010 by mestrecap

A viagem de volta é bastante tranqüila.

Ao chegar a Suzail, o grupo vai até a taverna da Haste Negra onde esperam por notícias do bardo Rhistel. Não se passa muitas horas e logo Rhistel aparece.

O grupo entrega a encomenda, o cetro de poder mágico avassalador que se encontrava no meio do tesouro de Madock.

Devido à força da aura mágica do item, o grupo pergunta ao bardo qual era a finalidade do cetro, mas Rhistel não responde alegando não ser obrigado a dizer.

Frustrados com a resposta do bardo. Yvaine, Leon e Nihal decidem segui-lo   quando ele se retira da taverna, antes de sair ele agradece o grupo pelos serviços.

Rhistel vai até a taverna Barril Furado, um lugar freqüentado por criminosos e outros elementos perigosos e também por aqueles que não desejam ser encontrados ou estão fugindo.

Gaspar e Kaled vão comprar mantimentos e outros tipos de equipamentos enquanto que Noah, Kaeshi e Griffith seguem os outros 3 em caso de algo der errado.

Ao chegar na Taverna onde o bardo havia entrado, Nihal vai por trás da mesma para procurar algum lugar por onde possa espiar pra dentro e ver se encontrar Rhistel.

Leon e Yvaine tentam se disfarçar, mas no meio do processo acabam sendo surpreendidos por um homem negro careca que sai da taverna. Devido a esta aparição inesperada o disfarce dos dois não é dos melhores.

Os dois ladinos tentam se esconder, mas Yvaine acaba sendo percebida.

Desconfiado, o homem olha para a ladina com a mão já  pronto para sacar uma espada que estava embainhada.

Yvaine tenta fingir ser uma bêbada perdida que havia sido traída por seu marido.

O homem, que aparentava ser algum tipo de guarda, manda a mesma embora.

Yvaine tenta insistir na historia, mesmo estando com uma peruca loira, mal colocada e uma maquiagem meio borrada por causa da pressa na tentativa de se disfarçar.

Leon vendo que a mesma não estava conseguindo enganar o homem, decide entrar na enganação da ladina e se passa pelo marido traidor, também bêbado, que procurava pela mulher. Assim como o de Yvaine, seu disfarce não é nada convincente.

O suposto guarda mais desconfiado ainda decide fazer Yvaine de refém.

Vendo que a situação piora, Leon para com a mentira e faz ameaças apesar de sua  maquiagem ridícula.

O homem não dá credito à Leon, principalmente pelo seu péssimo disfarce, já bastante irritado com a situação, o homem da um pisão nas costas de Yvaine, que cai perto de Leon, e manda os dois saírem dali.

Enquanto isso, na parte de trás da taverna Nihal ainda tenta encontrar algum tipo de janela ou outra abertura.

Não conseguindo ncontrar nenhuma abertura atrás da taverna, Nihal tenta ver alguma coisa pela frente e encontra o vigia do local. Leon e Yvaine já haviam se retirado.

Analisando a situação, Nihal oferece uma certa quantidade em Peças de Ouro pela a informação da localização do bardo para o vigia que de bom grado aceita a oferta e olha sugestivamente para uma janela e entra de volta na taverna.

Pela informação obtida, Nihal descobre o quarto do bardo, sobe até sua janela e o observa por um tempo. O bardo começa a dedilhar algumas notas em seu bandolin.

De repente, uma sensação de cansaço e sono muito forte cai sobre a ranger que se mantêm firme. Logo, Nihal percebe que o sono vinha da canção do bardo que provavelmente já havia percebido sua presença.

Temendo o pior, Nihal deixa o local, mas antes percebe uma silhueta de outra pessoa que também estava com o bardo no quarto.

O grupo decide voltar para a taverna da Haste Negra.

No caminho Yvaine vai reclamando de dor nas costas, Kaeshi fica impressionado com a marca da sola que ficou na ladina, realmente foi um chute muito forte. Leon rogando maldições contra o guarda e Griffith apenas observando a situação calado. Nihal acha engraçado tudo o que aconteceu.

Devido a toda situação, os aventureiros decidem que seus acordos futuros devem ser mais cautelosos e mais esclarecidos.

14º Sessão – Pra trás Besta-Fera!

Posted in Registros de Sessão on dezembro 31, 2009 by mestrecap

A batalha segue ferozmente, Gaspar está caído no campo de batalha e a Mantícora está se aproximando.

“Que atitude precipitada, ele ainda tem muito que aprender”, pensa Griffith que decide ir em direção ao amigo para resgatá-lo. Leon e os outros atiradores dão cobertura para Griffith.

Kaled também se aproxima. “Tire ele de lá!” Griffith grita, enquanto protege o clérigo, que consegue retirar Gaspar do calor da batalha.

Ao ver a Mantícora, Tartus, líder da tribo dos peles negras, grita e aponta para os aventureiros: “A carne deles será sua se terminar com a batalha!”

A besta sobrevoa o campo de batalha. Percebendo a aproximação da criatura Kaeshi lança sobre si mais um de seus feitiços de proteção, um escudo de luz que aos poucos vai sumindo até ficar invisível.

Leon aproveita que a Mantícora não o tinha percebido e acerta uma flechada no pescoço.

A criatura urra de dor e procura o seu atacante com fúria, Leon tenta se esconder, mas infelizmente não consegue.

A Mantícora pousa e utiliza suas asas para impulsioná-la em direção a árvore onde o ladino se encontra. Com suas garras curvas vai em direção a Leon.

“Carne Fresca!!!” Grita o monstro.

Leon cai da árvore e decide fingir-se de morto. A mantícora apenas salta em cima do corpo de Leon. “A dor é horrível” Pensa o ladino que mantêm a farsa.

A criatura sacode sua cauda, lançando alguns espinhos que atingem: Griffith, Kaeshi e Yvaine.

Leon sente o hálito quente dá criatura quando está se aproxima para tentar abocanhá-lo, mas de repente duas esferas de energia atingem o rosto da criatura.

“Venha me pegar, seu monstro idiota!” Alguém grita do outro lado do campo de batalha apesar da chuva e da pouca visibilidade.

A criatura grita de raiva é salta com o auxilio de suas asas e vai em direção ao seu agressor, o feiticeiro Kaeshi. Apesar de todos os feitiços de proteção, as garras da besta conseguem rasgar o corpo do conjurador.

Na outra frente de batalha. Griffith ainda dá cobertura para Kaled que auxilia Gaspar com cuidados médicos.

Um homem-lagarto, maior é mais forte que os outros, batalha com o paladino. Este escorrega no campo de batalha e fica a mercê do inimigo. O monstro golpeia Griffith que utilizando o seu escudo bloqueia os golpes.

De repente uma flecha corta o campo de batalha e atinge a cabeça do Homem-lagarto que cai inerte do lado de Griffith. A pontaria perfeita de Yvaine foi responsável por aquele ato.

Sem muitas delongas o paladino rapidamente se coloca de pé e vai em direção a Kaeshi.

Kaled finalmente cura Gaspar e também vai na mesma direção de Griffith.

Ao recuperar a consciência, Gaspar procura a sua espada que estava no campo de batalha. Após recuperá-la vai na direção de Griffith, Kaled e Kaeshi que combatiam contra a Mantícora.

Percebendo que a situação está muito crítica para o amigo feiticeiro. Yvaine se lança destemidamente da árvore e mesmo com a queda feia a ladina consegue atingir uma flecha no monstro.

A Mantícora vai em direção de Yvaine e com suas garras deixa-a inconsciente.

Com suas ultimas forças, Kaeshi lança mais duas bolas de energia que atingem certeiramente o monstro, logo em seguida o feiticeiro também cai inconsciente.

Griffith e Kaled chegam para socorrer os amigos. O paladino investe contra a criatura. Kaled puxa um de seus pergaminhos e se aproxima de Kaeshi e o cura.

Gaspar é o próximo a chegar com uma investida furiosa o paladino fura o ombro do monstro.

A criatura enfurecida lança novamente seus espinhos nos aventureiros.

Griffith é almejado no peito direito, mas mesmo assim o nobre paladino empunha sua espada com convicção e fúria e faz um corte vertical bastante profundo no peito da besta que se debate um pouco é desaba no chão.

Vendo que seu trunfo foi derrotado, os peles negras fogem o mais rápido que podem e abandonam a batalha.

O grupo vasculha no acampamento dos peles negras a procura do tesouro de Madock.

Não demoram a encontrar todos os espólios da tribo e junto a ele o baú que se encontrava no navio pirata.

No meio do tesouro, uma espada chama a atenção de Gaspar, uma espada de lâmina bastante afiada. Logo, todo tesouro já está dividido. O grupo resolve retornar a Suzail depois de tantas batalhas para encontrar o tesouro de Madock no Pântano.

13º Sessão – 9.11.8: A Guerra dos charcos

Posted in Registros de Sessão on dezembro 24, 2009 by mestrecap

Assustados com a cena e com o monstro, o grupo retorno para o acampamento dos cascos vermelhos. Ao chegar ao acampamento, o grupo fica sabendo que o combate contra os peles negras no pântano aumenta a intriga entre as duas tribos fazendo com que a tribo dos peles negras declarasse guerra contra os cascos vermelhos.

Rido fala que a tribo rival tem maior numero de combatentes e que seus guerreiros são mais fortes. Sabendo que os peles negras haviam se apossado do tesouro de Madock, os aventureiros decidem ajudar a tribo no embate contra os peles negras, pois com a vitória dos cascos vermelhos, ficaria mais fácil pra recuperar o tesouro. Sloth continua doente no acampamento.

Usando seu treinamento militar, junto com Gaspar, Griffith sugere uma estratégia para realizar o ataque contra os peles negras para Rido. Este logo encaminha para o conselho de guerra da tribo.

Com tudo acertado, os cascos vermelhos decidem atacar primeiro. No caminho para guerra, uma tempestade se aproxima e logo começa a chover.

Ao chegarem a tribo inimiga, os peles negras já contando com este ataque partem para o confronto direto.

A batalha se inicia, homens-lagarto das duas tribos se digladiam, os aventureiros tomam as suas posições. Gaspar se antecipa e vai na direção do centro da batalha.

No meio do combate, Gaspar é ferido gravemente e Kaled corre para o meio do campo de batalha para salvar o companheiro. Griffith da cobertura para o clérigo. Leon, Nihal e Yvaine ficam auxiliando também atirando flechas nos inimigos que atacam seus companheiros. Kaeshi fica um pouco mais afastado utilizando suas magias. Noah usa sua musica para motivar todos os aliados a sua volta.

Graças à ajuda dos aventureiros, os cascos vermelhos começam a ter vantagem na batalha apesar do numero inferior. Percebendo a eminente derrota, o líder dos peles negras convoca sua ultima arma. O monstro terrível conhecido como mantícora que por alguma razão seguia suas ordens.

A criatura ao sair de seu esconderijo, voa sobre o campo de batalha e seguindo as ordens de seu mestre se lança contra os aventureiros.

12º Sessão – 2.11.8: O Sábio do Pântano

Posted in Registros de Sessão on dezembro 5, 2009 by mestrecap

Kaeshi se utilizando de seus conhecimentos sobre a magia arcana deduz que os dois companheiros estão sobre efeito de algum feitiço de proteção que estava na bola de cristal, feitiço este relativamente poderoso e que estava além das capacidades arcanas do grupo naquele momento.

Como o grupo estava ferido, cansado e preocupado com os companheiros paralisados, o resto do grupo resolve dormir ali mesmo no covil da falecida bruxa, talvez uma noite de descanso daria algumas idéias.

Pela manhã, os aventureiros têm que atravessar mais uma vez o lago, agora carregando seus dois companheiros paralisados. Na travessia, Griffith e Leon quase são devorados por outro crocodilo do lago.

O grupo consegue chegar até a tribo dos cascos vermelhos. Lá Sloth ainda descansa adoecido. Eles apresentam a cabeça da bruxa para Rido que aprecia bastante o presente, depois de fitar por algum a horrenda cabeça, Rido fala algo em sua língua nativa, cospe no rosto da bruxa e arremessa em um canto com violência.

Os aventureiros observam a cena em silêncio e depois explicam o que ocorreu com seus companheiros e pedem alguma ajuda para Rido.

Vendo o estado que Leon e Kaled se encontravam, Rido leva o grupo até um homem lagarto muito velho conhecido como Sartikan, o sábio do pântano. Este vivia solitário em uma caverna que ficava abaixo das raízes de uma grande árvore antiga.

Ao encontrarem com o velho, os aventureiros explicam o ocorrido, o sábio avalia a situação e conclui que os dois aventureiros tinham sido alvos da magia Serpente sépia, utilizada para proteger objetos valiosos. O velho sábio pega alguns componentes estranhos em sua caverna e começa um ritual, o grupo observa com atenção, depois de alguns minutos, através da sua magia o sábio do pântano consegue libertar os dois aventureiros.

Retomando ao objetivo inicial, com a ajuda de Noah, o bardo que outrora era cativo dos homens-lagartos, o grupo parte em direção ao navio encalhado no pântano onde estaria o suposto tesouro de Madock.

Chegando ao Navio, o grupo entra na embarcação e a vasculha minuciosamente, mas descobrem que o mesmo se encontra desprovido de qualquer peça de valor. Nihal consegue perceber pegadas de um grupo de humanóides que teriam passado a pouco por ali. Pelas formas, profundidade e disposição das pegadas provavelmente teriam entrado no navio e saído com algo pesado.

Decidindo seguir os rastros, acreditando serem estes rastros dos possíveis saqueadores do tesouro do navio, o grupo encontra 4 humanos mortos. Noah os reconhece como parte da tripulação do navio. Nihal percebe pegadas parecidas com as dos homens lagartos da tribo dos cascos vermelhos, porém mais pesadas.

Não vendo sinais do que os homens haviam retirado do navio, Nihal deduz que o possível tesouro havia sido levado pelos homens lagarto.

Seguindo esses rastros, o grupo chega a um acampamento muito parecido com o da tribo dos cascos vermelhos, porém maior e mais populoso. Os habitantes daquele acampamento eram homens lagarto, mas sua pele era de uma tonalidade muito mais escura.

De repente, uma gritaria começa na tribo. O grupo escondido atrás de uma moita, numa parte alta que cercava o acampamento, tenta se esticar pra ver o que estava acontecendo e logo percebe o motivo de tal algazarra.

Um grupo de homens lagarto da tribo dos cascos vermelhos havia sido capturado pela tribo dos peles negras. Todos em volta pareciam debochar dos prisioneiros, cuspindo, batendo e humilhando.

Os prisioneiros foram levados até o centro da tribo, tambores rufaram. Kaeshi supondo que algum tipo de ritual estava acontecendo, procura sinais de manipulação da trama, tão essencial para a magia, pelas redondezas. É nesse momento que seus sentidos ficam atordoados quando uma presença muito poderosa é encontrada dentro de uma das tendas, uma tenda bem grande, no acampamento dos peles negras.

Quando o feiticeiro reporta o fato ao grupo, todos ficam bastante apreensivos. O que poderia ser fonte de tamanho poder mágico?

De repente, um homem lagarto que se destacava dos outros pelo tamanho e pelas vestimentas composta de couro de animais do pântano, grita chamando a atenção de todos e com um sinal chama alguma coisa de dentro da tenda da onde pulsava a fonte mágica detectada por Kaeshi.

Uma criatura horrenda com a cabeça de uma besta vagamente humanóide, o corpo de um leão grande, as asas de um dragão, o dorso repleto de farpas afiadas e uma cauda cheia de espinhos na ponta, se revela de dentro da tenda.

Todos no acampamento pareciam aterrorizados, menos o que havia chamando o monstro que parecia ser o líder da tribo. O silencio toma conta do lugar, apenas a respiração daquela aberração era ouvido.

A criatura observava os 4 prisioneiros e se aproximava lentamente. Suas reações de medo pareciam agradar o monstro que se aproximava, cada vez mais lentamente até que de repente, salta sobre os prisioneiros e começa a esquarteja-los. Uma gritaria de celebração toma conta do acampamento e os tambores voltam a tocar.

Ainda escondidos, os aventureiros observam chocados a cena. O grito das vitimas ecoava pelo pântano. Seria essa criatura a fonte de tamanho pode mágico sentido por Kaeshi?

11º Sessão – 26.10.8: A bruxa do Pântano

Posted in Registros de Sessão on novembro 27, 2009 by mestrecap

Um grande banquete é servido para os aventureiros: sapos, lagartos, cobras, insetos, frutas, cogumelos e uma sopa de aspecto e cheiro desagradáveis feita com algas do pântano são servidos.

Os aventureiros se servem como podem com as frutas, alguns se arriscam com a sopa, mas logo desistem.

Durante o banquete o grupo pergunta para Rido sobre a localização da Bruxa do pântano. Rido faz um mapa para guiar o grupo. Nihal pede para Rido cuidar de Sloth até o grupo retornar.

O grupo aproveita a segurança da tribo para descansar melhor. Yvaine como é vista como a líder do grupo, fica numa cabana separada e mais confortável.

Pela manhã do dia seguinte, o grupo parte atrás da bruxa Odaya, Sloth fica para trás aos cuidados da tribo dos cascos vermelhos. Rido pede para os aventureiros a cabeça de Odaya como prova.

No caminho, outros homens-lagartos, de pele negra, atacam o grupo. Após uma batalha os aventureiros conseguem derrota-los. Um dos homens-lagartos sobreviventes foge dizendo que os cascos vermelhos pagariam.

Ao cair da noite, o grupo procura um local para descansar e revezam turnos de vigília. Enquanto Kaeshi está dormindo, sonha com uma mulher muito bonita de vestido branco transparente que o seduz as margens de um lago e quando o feiticeiro está quase tocando sua face, a mulher se transforma em uma criatura velha, decadente, com várias feridas pelo corpo. Kaeshi acorda assustado e abalado devido ao pesadelo e o comenta com Griffith que estava vigilante.

Finalmente os aventureiros chegam ao local indicado pelo mapa de Rido. As margens do lago da dama do pântano. Era um belo lago, de águas calmas, com uma brisa bem suave carregando o frio da manhã. No seu centro, apenas uma rocha grande com uma entrada bem visível indicando uma caverna no seu interior. Para alcança – lá, havia apenas um caminho de pedras cobertas de lodo.

Os aventureiros sentem muitas dificuldades para atravessar.

No meio do caminho de pedras são atacados por 2 grandes crocodilos, mas conseguem vence-los. Ao chegar na caverna, descobrem uma escada espiralada que leva até o topo da grande rocha pela parte de dentro.

Enquanto sobem, encontram uma criatura grande com pelo menos 3 metros de altura. muito forte com a pele grossa e um cabelo longo e despenteado, a criatura  segura  uma pesada clava de madeira, era um Ogro, que aparentemente seguia ordens da bruxa.

“Pra trás! Besta Fera Pra trás!”: Grita o paladino Griffith, enquanto ameaça o Ogro com sua espada  e evita por um momento o avanço da criatura. O grupo recua um pouco até um local onde possam batalhar melhor até finalmente derrotar o monstro.

Ao chegar ao fim da escada, os aventureiros encontram uma câmara que mais parece uma mão parcialmente fechada. E no seu centro uma estrutura que lembra uma mão de pedra com garras que sai do chão e segura uma bola que parece ser de vidro. Ao redor, vários ossos e pequenas gaiolas rústicas com insetos entre outros animais pequenos.

De repente, Gaspar sente que algo lhe toca apesar de não ver ninguém e senti que está perdendo as suas forças. Uma risada maléfica toma conta do lugar e logo o grupo percebe que a bruxa também se encontra ali, mas não visível aos seus olhos.

Depois de tirar bastante força dos paladinos, a bruxa é atingida por dos cortes desferidos por Griffith fazendo com que a mesma aparecesse. Uma criatura parecida com uma mulher muito velha, com a pele esverdeada, cabelos preto-esverdeadas, sujos embaraçados, mais parecidos com vinhas se revela. Graças a perda da invisibilidade da bruxa o grupo consegue derrota-la.

Com forme o pedido de Rido, Gaspar corta a cabeça da bruxa para levar como prova. Leon acreditando no potencial lucrativo da esfera que aparentava ser de vidro, se aproxima sem cautela.

Kaled pede com bastante ênfase para o ladino esperar, pois poderia haver algum truque de proteção. No em passe entre cautela e curiosidade Kaled acaba tocando na esfera e de repente uma luz amarelada toma conta do seu corpo o deixando imóvel.

Na tentativa de ajudar o companheiro de grupo, Leon tenta destruir a bola de Cristal lhe acertando com seu sabre e acaba paralisado também.

O restante do grupo fica preocupado pensando: O que será que ocorreu com os dois?

Nozyelck, O Bardo

Posted in A História dentro da História on setembro 3, 2009 by mestrecap

Em um antigo vilarejo, nascia um menino que viu aos cinco anos de idade a própria família morrer nas mãos de mercenários. Seu pai por dividas de jogo e vícios acabou pagando com a própria vida.

O jovem que não sabia ainda o sentido da existência e que gostava de brincadeiras nas tardes de verão, tinha acabado de ver o fio da vida sendo cortado bem na sua frente.

Mas o que fazer diante desta situação? Não entendo o porquê meu pai esta sendo retalhado, pensou o jovem. Então eis que aparece o chefe daquela sangrenta gangue. “Não precisamos desse menino, deixo-o”.

E assim surge este personagem, mais um dentro de muitos abatidos pela injustiça. Mesmo presenciando aquela terrível cena, sua personalidade em relação às coisas boas do mundo deixou de existir. Seu passado não demonstra o quanto ele pode ser retraído, mas seu sorriso sempre estampado no rosto esconde todo um passado.

Deste modo a música entra para se tornar ferramenta básica para acalmar as lembranças repentinas que atormentam as noites do nosso jovem Nozyelck que entre conversas e outras aprendeu sobre muitos assuntos e coisas da vida, através do conhecimento empírico de todos que pela frente encontrava. Deixando de lado aquele momento triste, começou um novo caminho. O caminho da arte e aventuras.

Em meio à solidão e noites em claro, pensando na vida, eis que nasce o ensejo de seguir em frente, deixando de lado tudo que um dia lhe afligiu. “Não quero passar a vida inteiro só ao lado do sol ou da lua nos meus dias de serenidade, quero mais que isso, ser parte de algo”. Pensa o jovem Nozyelck cheio de anseio de seguir em frente.

A historia de Nihal Minato

Posted in A História dentro da História on setembro 3, 2009 by mestrecap

…”Querida é arriscado!Fique aqui com a nossa filha.”

“Rufius você sabe que precisarão dos meus talentos, não posso permitir que você vá a uma missão dessa magnitude e ficar pra trás.”

“Lauryn e a pequena? Se não retornarmos…

“Minha mãe cuidará dela. Um dia ela entendera que tudo que fizemos foi para ela ter um futuro em paz.”

Um choro de criança, batidas apressadas na porta E depois tudo volta ao mais mórbido silencio.

Mesmo após tantos anos ainda tenho esse sonho estranho. Toda vez que conto a velhota ela diz que são delírios fantasiosos, pois eu tinha apenas um ano de idade quando meus pais partiram. Não poderia me lembrar deles, poderia?

Hoje completo 15 anos, o tão aguardado dia chegou.

– Bom dia velhota! O que teremos pro café?

TAP!

– Tira as mãos daí. Vá buscar lenha e água no riacho. E não fique brincando de tiro ao alvo com Slote e perder a hora.

Peguei meu velho arco, com o qual nunca saia sem de casa, calcei minhas botas e rumei pra entrada do casebre. Assim que sai fui abordada por meu fiel amigo.

– Bom dia pra você também Burn. Já estava rosnando pros coitados dos porcos?A velhota ainda te castra sabe que ela odeia que você mexa com eles. Fica ai. Volto logo.

A manha passou num piscar de olhos e mesmo sabendo o que teria que fazer antes do sol poente não pude deixar de notar, ela estava mais calada que de costume.

“Essa velhota, pode não dar o braço a torcer mas sei que farei muita falta.Ela não tem noção do quanto fará falta pra mim também”

– Já esta quase na hora vou arrumar minhas coisas..

Minha vó, minha mestra, meu exemplo. Não cresci lamentando por não ter tido pais, ela sempre foi o bastante pra mim.Devo tudo a ela.

Era hora de partir. Ela mais do que ninguém sabe que preciso de repostas. Na noite passada ela havia dito:”- Não há mais nada que eu possa te ensinar pequena.Agora só a vida te trará algum juízo e aprendizado”.

Eu sempre segui meus instintos e ele me dizia que já era hora de ir trilhar meu próprio caminho. Certo que no intimo queria saber realmente se eles ainda estavam vivos e se estivessem em algum lugar desse mundo eu os encontraria não importa quanto tempo leve.A única coisa que sei a respeito deles é que trabalhavam cumprindo missões de alto nível pros Lordes e que são bastante conhecidos por essas Terras dos Vales.Meu pai era um guerreiro e minha mãe uma maga.

Enquanto colocava algumas mudas de roupa na mochila encontrei um pergaminho surrado pelo tempo e meio amassado entre as roupas.

“…Se algum dia a noite lhe parecer eterna, lembre-se que sempre há um amanhecer. Suas lágrimas serão chuva, e sua tristeza será trevas. Sorria e o sol nascerá. Sinta-se só, e te lembrará de que sempre estaremos com você Nihal.

Nunca esqueça de quem és e de onde vieste. Viva sem arrependimentos e jamais olhe pra trás. Seu pai e eu fizemos á escolha mais difícil de nossas vidas quando te deixamos pra trás, mas era isso ou vê tudo pelo qual lutamos a vida toda ruir e não deixar nada pra você apreciar enquanto crescia.

Amamos você querida.

De seus pais R.Minato e L.Donovan”

Lembro-me como ontem quando minha vó me deu essa carta. Eu tinha sete anos. As palavras ainda eram incompreensíveis pra mim, mas a mensagem eu entendi. Eles me deixaram pra trás pra minha segurança. Mesmo tendo entendido não pude evitar chorar e sentir raiva no inicio por eles terem preferido cumprir seus deveres a única filha deles. Sai de casa e me embrenhei nos bosques da redondeza e não queria ser encontrada nunca mais. Burn sempre teve um faro muito aguçado e não importa onde eu fosse naquela floresta ele sempre me achava. E pra minha sorte nesse dia não foi diferente, não tinha levado meu arco e estava totalmente sem defesa quando um javali selvagem enorme e faminto me encontrou. Eu ia virar jantar de javali sem duvida quando ele chegou.Lutou bravamente com o bicho e o pos pra correr.Como conseqüência ficou muito ferido e sua pata esquerda nunca mais foi a mesma.Não tive medo da morte, mas ao vê-lo tão machucado e sangrando senti um medo terrível pela primeira vez na vida.Eu tinha apenas sete anos…..

Alguns anos mais tarde conheci um ser vagando pela floresta. De inicio me assustei com o tamanho da criatura e sua aparência bem diferente. Nunca tinha vista outro igual, alias ate hoje nunca vi nada semelhante a ele.O pessoal do vale das sombras deram-lhe o nome de Slote, mas eu o chamava de Grandão.Ele não era de conversar muito assim como eu e na maioria do tempo que passávamos juntos era praticando nossas habilidades.Ele é realmente forte e eu muito ágil.Nos sentíamos o rei e a rainha da floresta e ao lado dele quase nenhuma criatura selvagem se atrevia nos atacar.

Ele nunca gostou muito de aparecer na cidade então ele dormia pela floresta. Eu sempre levava comida e algumas roupas que minha vó fazia pro tamanho dele.

Slote é um bom amigo, alias junto com minha vó e Burn de certa forma eles eram minha família.

Guardei o pergaminho de meus pais na mochila e desci para me despedir de vovó e Burn.Teria que falar com Slote ainda.

– Tudo pronto. Vou lá fora dar ordens pro Burn não me seguir.

Não precisou procurar muito era só ir em direção ao chiqueiro e lá estava ele rosnando pros porcos.Acho que a idade afetou o cabeça do velho Burn.

– Ei amigão vem cá preciso te pedir um favor.

Mesmo depois de velho ele ainda pesava bastante. Enquanto me esquivava das lambidas tentei falar.

– Certo também sentirei muito sua falta, mas eu preciso que cuide da velhota pra mim. Entendido?Não você não pode ir comigo. Nunca vou esquecer do que fez por mim Burn.É o melhor amigo que poderia ter tido.

Me contive, pois não era do meu feitio demonstrar emoções tão espontaneamente.Quando voltava pro casebre ela vinha andando em minha direção carregando uma mochila maior que a minha.

– Aqui tome isso e isso.

Não estava entendendo a mochila que me deu estava mais pesada e a algibeira estava cheia.

– Mas vó esse é o dinheiro das vendas do mês  não posso…

– Sem discussões o dinheiro é meu e faço dele o que bem entender. Te conheço bem e deve ter colocado só trapos nessa mochila.Essa que te dei tem suprimentos, equipamentos e coisas úteis pra você sobreviver.E você não tem idéia de como é o mundo fora desses vales.Nem sempre você terá a proteção de um floresta pra se abrigar e caçar o que comer.Precisará desse dinheiro muito mais que eu.Esqueceu que te ensinei tudo que sabe?

– Obrigada velhota.Eu nem sei…

– Não diga nada e me siga ou acha que você vai durar muito tempo com esse arco velho caindo aos pedaços que usa?Vamos ate o celeiro.

Anda você tem que partir antes do anoitecer.

Chegando ao celeiro entendi o que ela pretendia fazer.

– Ahhh não ta bricando?Velhota andou bebendo alem da conta de novo?

– Esse é o único bem valioso que poderei deixar pra minha única neta. Que tipo de mestra eu seria se negasse isso a minha discípula?Tome faça bom uso assim como eu o fiz.Confie no teu instinto e nas tuas habilidades.Não seja tão impulsiva.Se ver numa situação de vida ou morte e escolher lutar até o fim é bravura, ir de encontro a morte sem necessidade é estupidez.

Meus olhos estavam arregalados e minha garganta seca. Mal me atrevia tocar naquele arco que me era oferecido.Sempre o admirei e todos os feitos que ele havia realizado.Vovó sempre me negava quando eu pedia pra treinar um pouco com ele e agora ali estava me sendo oferecido como presente.Era um arco longo bem reforçado com uma tensão incrível.Sempre polido por minha vó e aparentemente intocável.Sua madeira enegrecida e com alguns símbolos entalhados ao longo da estrutura o fazia o arco mais belo de todos pra mim.E agora seria meu.

Antes de pega-lo não tive como me conter mais, meus olhos denunciavam minha emoção e abracei minha vó como não fazia desde pequena. Ficamos assim por alguns minutos que pareceram horas.

– Lembre-se Nihal toda estória tem um fim, mas na vida todo fim é um novo começo. Minha participação termina aqui, mas outros virão. Saiba ouvir quando necessário e sempre confie nos seus instintos, você é bem filha de Lauryn. Agora vá e não olhe pra trás.

Queria ter dito alguma coisa um adeus ou obrigada sei lá.Mas nada saiu.Fiz como me foi ordenado.Pus meu novo arco nas costas dei uma ultima olhada rápida na casa onde cresci e vivi os melhores anos da minha vida.E segui em frente sem olhar pra trás.Talvez um dia eu voltasse, talvez nunca mais.No fundo eu sabia que jamais voltaria a vê-los, ao menos não nessa vida.Mas assim como meus pais eles sempre estariam comigo e fariam parte da minha história.

Segui rumo á floresta a fim de encontrar Slote, mas não o encontrei onde geralmente ficava. Talvez estivesse caçando mais adentro da floreta.Seria uma pena não me despedir dele.Fui deixando pra trás rastros que ele conhecia e quem sabe ele poderia me seguir.Do jeito que ele era lento bem provável que não conseguisse me alcançar a tempo.Infelizmente não poderia esperar por mais tempo, o sol estava pra se por e ficaria mais difícil tomar o rumo certo.

Me nome é Nihal Minato Donovan, aqui segue mais uma pagina da minha história. Por enquanto esta em branco…

1. Qual o nome do personagem?

Nihal Minato

2. Onde nasceu e onde mora?

Vale das Sombras extremo oriente,próximo ao Velho Crânio.No mato.

3. Como iniciou a vida de aventureiro?

Pus os trapos na mochila, olhei pra rua e pensei “ao infinito e além”. Na verdade to indo atrás de duas pessoas e cansei da monotonia da minha cidade.

4. Como conseguiu seus equipamentos?

Herdei da minha vó.

5. Vive com os pais ou não? Qual o nome deles? Morreram?

Atualmente não. Rufius Minato e Louryn Donovan. Não ao menos eu espero que não.

6. Tem amigos? Mantém a amizade, contato? Qual o nome deles?

Minha vó, os seres que habitam as florestas  e o Burn.

7. Qual a visão do personagem sobre sociedade? E como ela o vê?

Sou naturalmente anti-social, desde que me entendo por gente vivo cercada de mata e animais. Me entendo melhor com eles do que com pessoas. Devido minha formação sou muito desinformada sobre o que se passa a minha volta no geral, mas vejo que a maioria dos povos da Terra dos Vales não dão o devido valor a natureza mãe. Isso me enoja de ter nascido como uma deles.

8. Tem sonhos? Quais?

Meus ideais são simples assim como toda minha vida. Não almejo grandes feitos, glória e fama.Apenas quero ter minha participação na história e deixar algo de positivo pras futuras gerações.Seja o meu modo de vida ou a minha dedicação a fazer o que é certo não o que é fácil.

9. Quais os objetivos?

Defender com tudo que tenho o que acredito .E entender por que certos acontecimentos do meu passado me levaram as e]pessoas que deveriam ter sido o meu exemplo

10. O que aconteceu na vida do personagem e como esses acontecimentos influenciaram na moldura da personalidade?

Vive cercada de cuidados e controles. Meu gênio impulsivo e desmedido sempre foram fontes de preocupação pra minha vó e mestra.Apesar de tudo vivi de forma livre, tão livre quanto o ar e as águas das correntezas dos vales.Isso fez de mim um alguém com um forte senso de liberdade, que odeia a repressão e arbitrariedade.

11. Há alguma frase de efeito que o personagem usa?

“Caminho de paca tatu caminha dentro?”.

12. Qual o hobby do personagem, o que gosta de fazer?

Praticar tiro a alvo com maçãs na cabeça dos outros. Gosto muito de ver o dia nascer no topo da maior arvore que encontrar na região.

13. Se alcançar seus objetivos o que pretende fazer depois?

Viver pra contar.

14. Como pretende alcançar o objetivo?

Tentando e se der errado tento de novo e de novo e de novo…

15. Quais os principais medos do personagem? (Quem odeia, de quem tem medo)

Odeio Drows.Não tenho medo de ninguém, mas tenho medo de perder meu único bem precioso.Minha liberdade.

16. O que considera felicidade e infelicidade? O personagem é feliz?

Momento.Tudo se resumi a momentos que você vive e como resolvi lidar com eles.Eu tento ser feliz.

17. O seu personagem acredita em deuses? O que acha da magia?

Acredito.Uma força intrigante que nos permiti ir alem da nossa compreensão, mas que por si só trás grandes conseqüências boas e ruins.

18. O que o personagem acha que vai acontecer com o mundo?

Espero que ele se modifique constantemente.

19. Inimigos e ressentimentos.

Drows.Não ter tido oportunidade de perguntar “por que”.

20. Conceito de amizade.

Lealdade.

21. Se o personagem fosse alguém de extrema importância no mundo, o que faria? O que mudaria? Porque?

A principio não seria eu e depois eu não tenho idéia de como lidaria com tanto poder. Mente simplória.

22. Como o personagem vê o dinheiro?

Minério moldado. Tudo que preciso de essencial pra minha sobrevivência a mãe de todos nós me fornece.

23. Qual a virtude e o defeito do personagem?

Lealdade. Tiro conclusões precipitadas e ajo muito por impulso.Quando dou por mim já fiz merda.

A historia de kaled Lúthien

Posted in A História dentro da História on setembro 3, 2009 by mestrecap

Era uma manhã ensolarada em Evareska. Fazia muito calor e um bom tempo que não chovia naquele local. Muita gente começava a ficar preocupada, pois tão bem sabiam o quanto a chuva era importante para as plantações e a purificação do ar. Seria mais uma manha qualquer exceto na casa dos Lúthien, família muito próspera e respeitada na cidade, onde começara a surgir certa discussão.

– Não agüento mais isso! – Disse Kaled. Um elfo com aparência de 15 anos, com 1,65m de altura. Cabelo dourados e lisos com leve caimento sobre seu rosto, de pele levemente bronzeado, olhos verdes claros bastante penetrantes, possuidor de um sorriso contagiante e sendo muito querido pelos seus amigos pelo seu grande conhecimento e sua bondade.

– Mas como você poderia viver se aventurando por ai sozinho, nesse mundo tão perigoso. – Indaga Elros, seu pai.

– Você sabe que eu tenho um sonho pai!

– La vem ele com essa historia de sonho de novo! – Intromete-se Yven seu irmão mais velho.

– Meu filho seu pai e eu estamos apenas preocupados com a sua integridade física e mental. Não queremos que aconteça nada de mal a você. – Fala Lirrandra, sua mãe, ao se aproximar e passar-lhe a mão pela cabeça.

– Eu sei mamãe. Acontece que se eu continuar nessa cidade nunca chegarei onde eu quero. Preciso encontrar os “escolhidos de Mystra”!

– E onde você pensa que vai conseguir encontrar esses tais escolhidos de Mystra. – Indaga descrente, seu irmão.

– Não tenho certeza, mas pelos meus estudos eu tenho certeza de que eles se encontram em…

– Chega! – Interrompe Elros. – Você esta proibido de falar novamente nessas baboseiras. Creio até que esses escolhidos de Mystra não passam de lenda!

– Isso não é justo! – Grita Kaled se retirando para o seu quarto.

– Não precisava ser tão duro com ele Elros. – Comenta Lirrandra fazendo leve gesto de desaprovação.

– Deixa ele mãe. – Sorri Yven – Talvez assim ele pare de ficar sonhando um pouco e nos ajuda com o trabalho no ministério.

Já em seu quarto Kaled vai até a janela e começa a observar a cidade detalhe por detalhe e ao olhar para o céu azul sua mente se deixa levar por tudo que havia estudado, tantos conhecimentos arcanos como divinos, e se via limitado em seus planos se não saísse daquela cidade. Não conseguiria concretizar seu sonho se não aventurar-se pelo mundo afora.

Como em um estalar de dedos Kaled volta à realidade e tem uma grande idéia.

– Lógico! – Fala para si mesmo – Como não pensei nisso antes. Se eu quero desbravar o mundo terei que fazer isso por mim mesmo. Não preciso de autorização dos meus pais. Vou fugir de casa e será hoje à noite! Falarei com Aglargon. Sei que ele não me negará ajuda em sair daqui.

A lua se mostra tão encantada e sedutora como nos dias anteriores. Kaled ainda meio temeroso tenta ver outra saída para seu problema, mas não consegue pensar em nada no momento.

– Eles nunca me deixarão sair. Então terei que fazer isso contra a vontade deles. – Sussurra para si mesmo ao descer a escada bem devagar.

Deixa a carta sobre a mesa. Aquele pedaço de papel que continha o que tanto ele havia pensado em como descrever uma forma de se desculpar por sua fuga. Dá uma última olhada por toda a sua casa e antes mesmo que voltasse atrás abre os portões da frente e sai sorrateiramente sem que ninguém percebesse.

Tenta ao máximo não olhar para trás para evitar que lágrimas venham aos seus olhos. Com seus equipamentos em mãos e o belo luar, lhe fornecendo luz pela cidade, ele parte em direção ao desconhecido e busca com todo afinco realizar seu grande sonho.

– Aglargon, por favor, eu preciso que você me teletransporte para a cidade das caravanas de onde eu poderei me encontrar com alguma caravana e chegar até as terras dos vales, onde poderei falar com Elmister.

Aglargon filho de Lordon. Um jovem elfo do sol de olhos azuis e muito formoso em Evareska, sabe como ninguém gesticular e convencer alguém, possuindo muito carisma e sabedoria. É um dos sábios, jovem, que administram assuntos mágicos em Evareska. Este é um dos poucos que possuem contato direto com os anciãos de Evareska. Alguém de renomado prestígio que sempre cuidou de Kaled como sendo seu irmão mais novo. Chegou muitas vezes a lhe ensinar muitas coisas sobre a “trama” e foi um dos que mais incentivou Kaled no caminho do equilíbrio entre as magias arcanas e divinas.

– Não sei Kaled. Apesar de saber que você esta preparado para seguir o seu caminho entre o equilíbrio da “trama”, sei também que estará correndo risco ao sair assim sozinho por ai. – Fala Aglargon

– Por favor Aglargon. Mystra me protegerá, ela sabe que minha intenção é boa meu amigo. – Fala Kaled implorando ao amigo.

– Tudo bem. Mas me prometa que tomará todo cuidado e que retornará assim que estiver correndo perigo.

– Sim claro, eu prometo. – Diz Kaled com os olhos brilhantes e se mostrando empolgado.

– Bom vejamos, eu tinha um pergaminho de teletransporte por aqui em algum lugar. Ah, achei. – Diz Aglargon levantando um rolo de pergaminho preso por um laço azul.

– Preparado. – Pergunta Aglargon ainda um pouco preocupado.

– Sim, mais do que nunca. – Responde Kaled com o semblante reluzente de felicidade. E dando um abraço de despedida no amigo que o retribui.

– Então que a deusa Mystra lhe proteja meu amigo, que ela seja a luz para o se caminho nessa sua longa jornada. – Com um pouco de lágrimas nos olhos Aglargon começa a ler o pergaminho no qual começa a emitir uns pontos luminosos um tanto que difusos sobre Kaled até que se intensificam e meio que em uma explosão silenciosa fazem com que Kaled desapareça…

1. Qual o nome do personagem?

Kaled Lúthien

2. Onde nasceu e onde mora?

Nasceu e mora nas terras do ocidente.

3. Como iniciou a vida de aventureiro?

Em um belo dia em que ele partiu para encontrar os “escolhidos de Mystra

4. Como conseguiu seus equipamentos?

Comprei todos com o dinheiro de minha família

5. Vive com os pais ou não? Qual o nome deles? Morreram?

Vivia até decidir seguir minha carreira de aventureiro.

6. Tem amigos? Mantém a amizade, contato? Qual o nome deles?

Tenho muitos na minha cidade natal.

7. Qual a visão do personagem sobre sociedade? E como ela o vê?

Sociedade é constituída por pessoas que visam benefícios em comum como moradia, comida, direitos, saúde, emprego laser entre outras coisas.

8. Tem sonhos? Quais?

Sim, se tornar um dos escolhidos de Mystra

9. Quais os objetivos?

Tornar-se imortal para que possa encontrar o segredo do universo. Através de o conhecimento adquirido buscar trazer a paz mundial para todos os seres.

10. O que aconteceu na vida do personagem e como esses acontecimentos influenciaram na moldura da personalidade?

Sempre teve grande parte do que queria. Por ser muito inteligente, sábio e carismático sempre teve a admiração de muitos. Contudo nunca se continha com o que sabia, sempre busca por mais conhecimento. Sua ambição pelo conhecimento crescia a cada dia até que decidiu que se tornaria um escolhido de Mystra para só assim possuir o conhecimento total sobre tudo.

11. Há alguma frase de efeito que o personagem usa?

“A verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar o bem-estar do mundo.”

“A sabedoria começa na reflexão.”

12. Qual o hobby do personagem, o que gosta de fazer?

Ler, estudar, meditar e trocar experiências com outras pessoas.

13. Se alcançar seus objetivos o que pretende fazer depois?

Melhorar o mundo, trazer mais felicidade e alegria as pessoas. Lutando contra as forças do mal. Disseminar o conhecimento entre os povos.

14. Como pretende alcançar o objetivo?

Encontrando os escolhidos de Mystra ou a própria Mystra.

15. Quais os principais medos do personagem? (Quem odeia, de quem tem medo)

Tem medo de barata.

16. O que considera felicidade e infelicidade? O personagem é feliz?

Felicidade é um fato momentâneo que nos traz grande prazer e bem estar. Infelicidade, posteriormente, seria o oposto. Sim, o personagem é feliz apesar das circunstâncias da vida.

17. O seu personagem acredita em deuses? O que acha da magia?

Sim, acredita em deuses e acredita que a magia, bem usada, pode mudar o mundo em um lugar melhor de se viver.

18. O que o personagem acha que vai acontecer com o mundo?

Ou uma ou outra, ou ele irá entrar em um completo caos ou irá entrar em um completo equilíbrio. Isso depende das grandes autoridades, incluindo deuses.

19. Inimigos e ressentimentos.

Não possui.

20. Conceito de amizade.

Um sentimento natural que surge por outra pessoa no qual se torna agradável de conviver e quanto mais ele cresce mais sentimentos bons o acompanham como a confiança e a lealdade.

21. Se o personagem fosse alguém de extrema importância no mundo, o que faria? O que mudaria? Por quê?

Buscaria reverter a situação atual de ignorância e desigualdade existencial em todos os cantos do mundo.

22. Como o personagem vê o dinheiro?

O dinheiro é algo de relevante importância, pois através dele trocam-se mercadorias, estabelecendo valores que variam de mercadoria para mercadoria. É um facilitador de troca que se não bem usado pode vir a causar grandes males. A concentração do dinheiro por uma minoria acaba fazendo com que muitos vivam na miséria, por exemplo.

23. Qual a virtude e o defeito do personagem?

A virtude é ser bondoso, se preocupa com as pessoas e busca ajudar-las. É também esforçado, carismático, sábio e inteligente.

O defeito é ser curioso, tem ambição pelo conhecimento. Fazendo qualquer coisa para ter o privilégio do saber.

A historia de Kaeshi Strolheim

Posted in A História dentro da História on setembro 3, 2009 by mestrecap

Eu me chamo Kaeshi. Kaeshi Strolheim e a minha história é a seguinte…

Eu nasci e cresci em Teziir, minha família era constituída apenas por mim e minha mãe, Wizari Strolheim. Minha mãe me criou sozinha, eu nunca conheci o meu pai e ela nunca me falou nada sobre ele. Nossa família era muito pobre e era comum nos passarmos necessidades, mas pelo menos tínhamos um teto para nos abrigar.

Porém quando eu fiz 10 anos, estranhos eventos começaram a ocorrer em casa, mais tarde eu descobri que era o início da manifestação dos meus poderes, minha mãe ficou bastante assustada e eu também, principalmente por que eu sabia que de alguma maneira eu era o responsável pelo que estava acontecendo. Com o decorrer dos dias as coisas só foram piorando: luzes brilhantes, sons estranhos e vultos eram freqüentes nas noites em minha casa.

Certo dia minha mãe me levou até uma velha curandeira.No local minha mãe explicou a situação. Eu estava próximo, quando a velha se virou para mim e disse:

– Ele! Esse garoto está causando todos os problemas!!! Livre-se dele se quiser ter paz novamente!

Minha mãe disse que aquilo não era verdade, que a velha estava louca e me levou e me levou de volta para casa, em casa ela me deu um abraço apertado e disse que aquilo tudo era besteira, eu sorri para ela, mas lá no fundo eu sabia que as palavras daquela velha tinham colocado dúvidas na minha mãe.

Os dias foram passando e minha mãe foi ficando cada vez mais afastada. Até que uma manhã, ao acordar chamei por minha mãe, mas ninguém respondeu, procurei por ela, mas não a encontrei. Eu sabia que ela tinha me abandonado, decidi ficar em casa para esperar que ela retornasse, mesmo acreditando que ela não ia voltar.

Fiquei 3 dias dentro de casa, chorando e esperando, mas depois de tanto tempo eu já estava faminto, mas tinha medo de sair de casa. De repente o silêncio foi quebrado por uma voz estridente, vinda da janela:

– Covarde!!!

Olhei assustado e vi um corvo empoleirado na janela que me olhava fixamente.

– Fo…Foi você que falou? Perguntei ainda não acreditando.

– Claro!!! Crááá!!! Você fala não é? Então eu também posso falar. Crááá!!!

– Mas… Mas você é um corvo!!!

– E daí!!!

– Bem… e que…

– Cala a boca!!! Crááá!!! Você vai continuar aí chorando ou vai fazer alguma coisa!!! Crááá!!!

– Mas…

– Saia!!! Saia e arranje algo para a gente comer!!! Crááá!!!

Sem entender muito bem, eu decidi sair e obedecer o corvo, apesar de achar loucura, mas de alguma maneira eu senti que tinha alguma ligação com aquele animal, além disso aquela parecia a idéia mais sensata no momento. Fui andando até encontrar uma feira e lá eu vi um homem com várias compras e comprando vários alimentos, pensei em roubar algumas maçãs, me aproximei e tentei pegar algumas, porém eu fui descoberto o homem segurou meu braço e gritou:

– Ei, Capitão!!! Eu peguei esse trombadinha tentando roubar nossa comida!

Eu me debatia com todas as minhas forças para tentar me soltar, mas não consegui, foi neste momento que apareceu um homem alto, robusto, pele parda e cabelos e barbas grisalhos. Ele se aproximou deu uma grande gargalhada e falou:

– Ora, não está vendo que o garoto só está com fome, vamos solte-o e de algumas maçãs para ele. Agora garoto saia daqui e volte para a sua mamãe!!! Disse ele com uma risada debochada já se virando para os seus companheiros e saindo.

Eu fiquei parado em frente a ele, talvez enfurecido por não ter conseguido as maçãs por conta própria e respondi em tom desafiador:

– Minha mãe me abandonou! Ela não me quer mais!!!

Ele parou por um momento, se virou novamente para mim e falou:

– Você tem coragem garoto. Eu também sou órfão e entendo o que é roubar por necessidade. E não é qualquer um que teria coragem de tentar roubar algo dos Tubarões de Tymora e ainda enfrentar o seu capitão. Eu fui com a sua cara, por isso vamos fazer o seguinte, eu deixarei que você nos acompanhe no meu grandioso navio, trabalhando limpando o convés, as suas refeições estarão garantidas contanto que você trabalhe direito e quem sabe um dia terá a honra de se tornar um Tubarão de Tymora.

Fiquei sem saber o que responder. Nesse momento o corvo pousou em meu ombro e falou:

– Nós aceitamos a sua proposta!!! Crááá!!!

Todos os piratas ficaram quietos por um instante, até que o silêncio foi rompido por uma grande gargalhada do capitão que falou:

– Esse corvo é seu garoto? Como ele se chama?

– Sim!!! O nome dele é Karasu! Falei esse nome, pois foi o primeiro nome que surgiu em minha mente e mesmo assim acredito que foi o corvo que me falou.

– Gostei ainda mais de você garoto!!! Essa foi muito boa, um corvo falante, será um ótimo mascote no nosso navio!!! Agora vamos garoto!!!

Eu os segui. Sem saber que aquele homem era o capitão Callahan Kraden, comandante de um grupo de piratas que se intitulavam como os Tubarões de Tymora. Naquele dia eu abandonei minha casa e qualquer chance e esperança que eu ainda tinha de reencontrar minha mãe.

Minha vida se seguiu no navio como um aspirante à pirata, com o tempo fui me sentido aceito pelos piratas, eles se tornaram a minha família. Enquanto trabalha ficava impressionado com as histórias que eles contavam sobre seus feitos e sobre aventuras que tinham participado. Aprendi tudo que sei e sou com eles.

Porém meu batismo de fogo veio quando fomos atacados por um navio inimigo e em meio ao calor da batalha que estava acontecendo em nosso convés, um dos inimigos partiu para cima de mim, naquele momento, talvez pela emoção ou pelo medo, eu manifestei um pouco de meus poderes e de minhas mãos esferas de energia voaram em direção ao inimigo, derrubando-o. Fiquei bastante assustado com o que tinha acontecido e tentei disfarçar esperando que ninguém tivesse visto, porém para a minha sorte Barret Haldir, o nosso músico tinha visto tudo.

Naquela noite, estávamos comemorando mais uma vitória e eu fui chamado até a cabine do capitão. Ao chegar lá vi o capitão conversando com Barret, quando eles perceberam a minha chegada, eles pararam de conversar e o capitão falou:

– Kaeshi!!! O que foi que aconteceu hoje?

– O quê? Capitão!!!

– Quero saber o que aconteceu durante a batalha?

– Nada!!!

– Não precisa esconder os seus poderes, Kaeshi. Barret falou interrompendo a minha tentativa de mentira.

– Barret me falou que você tem poderes. Ele diz que você pode dominar a Arte? Perguntou o Capitão.

– Não! Não é verdade! Eu não quero mexer com eles, eles só me causam problemas, foi por causa deles que minha mãe me deixou…

– Você não deve negar os seus poderes, você deve aprender a controlá-los para que eles não sejam mais um problema para você!!! Barret falou.

– Já está decidido!!! Barret tem razão! Você tem uma espécie de dom garoto e não deve negá-lo e nem esconde-lo, você vai aprender a dominá-lo. De hoje em diante você vai aprender a lutar, manejar uma besta e a controlar os seus poderes. Por isso conto com você Barret e também pedirei para que Nirwanda os ajude. Não aceito questionamentos garoto. Eu já me decidi. Já pode sair. O Capitão falou para mim com uma expressão séria que não era costumeira da personalidade dele.

E a partir desse dia meu treinamento foi iniciado e foi a partir desse dia que eu não era mais considerado o “garoto que limpa o convés” eu era um Tubarão de Tymora.  E assim se seguiu por 5 anos.

Até que um dia, um fatídico dia, o Capitão foi capturado sozinho e morto. Todos nós ficamos muito abalados, pois sabíamos que o Capitão era a alma dos Tubarões de Tymora. Depois desse trágico acontecimento os Tubarões se separaram e cada um seguiu o seu caminho.

E foi a partir desse dia que eu decidi seguir a vida de aventureiro. Viver a única vida que eu aprendi e me acostumei a viver, uma vida repleta de emoções e glórias, uma vida tão digna quanto foi a vida do Capitão.

1. Qual o nome do personagem?

Kaeshi Strolheim

2. Onde nasceu e onde mora?

Nasci e cresci na Costa do Dragão, mais especificamente na cidade de Teziir.

3. Como iniciou a vida de aventureiro?

Eu vivi dos meus 10 até os 17 anos com piratas, os Tubarões de Tymora, e aprendi tudo o que sei (manejar e atirar com uma besta, controlar minha magia, paquerar, beber…) com eles. Foi deles que peguei o gosto pela emoção da vida de um aventureiro.

4. Como conseguiu seus equipamentos?

Eu fui comprando aos poucos com o dinheiro que eu conseguia com os Tubarões.

5. Vive com os pais ou não? Qual o nome deles? Morreram?

Não mais. Minha mãe se chamava Wizari Strolheim e eu não sei o que aconteceu com ela depois que ela me abandonou. Eu nunca conheci o meu verdadeiro pai. E o meu outro pai (o que me acolheu e me criou como um Tubarão de Tymora) se chamava Callahan Kraden e ele está morto.

6. Tem amigos? Mantêm a amizade, contato? Qual o nome deles?

Claro. Mais que amigos. São meus irmãos da época dos Tubarões. Eles são Quint Vanara (19 anos), exímio arqueiro e contador de histórias engraçadas, foi ele que me ensinou a atirar com uma besta. Barret Haldir (27 anos), grandioso músico e contador de espadas, além de imbatível com um sabre, ele me ajudou bastante a entender os meus poderes e além disso foram suas histórias que me estimularam a explorar o mundo. E Nirwanda Verbena (23 anos), nossa clériga, estudiosa e sensata ela também prepara um ensopado de lula vermelha que, com certeza, é o melhor de todo o reinado de Faêrun, ela também me ajudou bastante no processo de entendimento de meus poderes (e também foi minha primeira paixão). Sempre que eu tiver a oportunidade de falar com eles, eu o farei. Sei que posso contar com eles e eles sabem que sempre podem contar comigo.

7. Qual a visão do personagem sobre sociedade? E como ela o vê?

A sociedade que eu conheci foi a da Costa do Dragão, com todo o seu caos e anarquia, sei que existem outras sociedades com um comportamento mais ordeiro que até devem funcionar, mas as coisas quando são muito perfeitas estão mais propensas a cometerem erros. Por isso acho que em algum até mesmo o ordeiro reinado de Cormyr pode se tornar uma caótica Costa do Dragão. Como eu vivi minha vida inteira como um pirata, com certeza não devo ser bem visto.

8. Tem sonhos? Quais?

Quero apenas seguir o caminho das aventuras e para onde elas podem me levar, e acumular o máximo de histórias, riquezas e emoções que elas possam me propiciar.

9. Quais os objetivos?

Busca por emoções e aventuras, tentar encher meu livro com informações dos lugares que passei e coisas que encontrei e vi, paquerar muitas garotas, acumular algumas riquezas e um dia, quando eu for digno reerguer a bandeira dos Tubarões de Tymora, mas isso… talvez… quem sabe…

10. O que aconteceu na vida do personagem e como esses acontecimentos influenciaram na moldura da personalidade?

Fui abandonado pela minha mãe, mas fui adotado e criado por piratas até o grupo se desfazer. Todos esses acontecimentos fizerem eu ser uma pessoa mais confiante.

11. Há alguma frase de efeito que o personagem usa?

“Silêncio!!! Sua ave idiota!!!”

12. Qual o hobby do personagem, o que gosta de fazer?

Adoro degustar uma boa bebida, paquerar donzelas e principalmente implicar com o corvo idiota.

13. Se alcançar seus objetivos o que pretende fazer depois?

Se chegar até onde eu quero, eu pretendo deixar que a vida e Tymora guiem meus passos e minhas ações.

14. Como pretende alcançar o objetivo?

Fazendo o que for possível.

15. Quais os principais medos do personagem? (Quem odeia, de quem tem medo)

Não há ninguém que eu odeie em especial, nem minha mãe e o que ela fez (acho que ela só estava assustada com o que estava acontecendo). Eu temo um pouco o desconhecido, mas é só até o medo se transformar em ansiedade por explorar o novo.

16. O que considera felicidade e infelicidade? O personagem é feliz?

Felicidade e você ter a liberdade para seguir seus impulsos e desejos. Infelicidade e você ser privado dessa liberdade.

17. O seu personagem acredita em deuses? O que acha da magia?

Acredito em Tymora e que ela guia e protege todos aqueles que se aventuram. A “arte” é um tanto quanto desconhecida para mim que sou apenas um iniciante e ainda não me aprofundei nos seus mistérios, porém já ouvi muitas histórias da sua grandiosidade.

18. O que o personagem acha que vai acontecer com o mundo?

Eu acho que ele vai continuar com o seu ciclo normal até o dia em que os deuses se cansarem dele e de nós e decidirem acabar com tudo. Heheheh…..

19. Inimigos e ressentimentos.

Não. Nenhum.

20. Conceito de amizade.

Amizade é você ter ao seu lado pessoas que você tem confiança e alegria em estar próximas e que você faria qualquer coisa por elas.

21. Se o personagem fosse alguém de extrema importância no mundo, o que faria? O que mudaria? Porque?

Acho que não mexeria em nada. Não gosto de interferir muito na vida dos outros, acho que todos devem aprender com os ensinamentos que a vida lhes dá. Mas se fosse para mexer em algo eu faria com que a pirataria deixasse de ser ilegal. Hehehe.

22. Como o personagem vê o dinheiro?

Dinheiro é bom, mas não é tudo.

23. Qual a virtude e o defeito do personagem?

Minha maior virtude é a confiança (sempre mantenho uma promessa) e se eu for com a sua cara, pode contar comigo para o que precisar. O meu maior defeito é o Karasu!!!